domingo, 5 de setembro de 2010

Chuva de asteróides



Tudo começou, oficialmente, aqui!

(foto das nossa promessas, não tenho em minha pose, aqui e agora)

É chegada a hora de mais caminheiros partirem rumo ao Homem Novo. Agora preparados para viverem verdadeiramente o Ser Caminheiro, diria o Pe.Filipe. Foi com esta certeza que fomos firmando durante o ano escutista, a vontade de partir. As caminheiras Rute e Kátia prepararam então a sua actividade de partidas do Clã. Depois de pesquisar vários locais decidimo-nos pelo Karting de Santa Cruz por ser mais perto e assim facilitar a logística e a presença de outros convidados.

A actividade decorreu nos dias 2, 3, 4 e 5 de Setembro de 2010.

Achamos por bem realizá-la antes do fim do ano escutista por acreditarmos que isso facilitaria o distanciamento do clã, necessário nesta altura em que os que ficam iniciarão posteriormente um novo ano escutista.

Nesta actividade estiveram presentes como elementos do Clã: Rute Magalhães, Kátia Domingos, Sara Barreira, André Oliveira, Ana Sofia Botelho e a Chefe Teresa, chefe de Clã.

Na actividade estiveram também presentes a Chefe Cláudia, Chefe da II Secção e o CIL Luís Gomes.


Em alguns momentos de Partilha estiveram também presentes outros irmãos escutas e amigos.

Descrição da actividade

A actividade começou mais cedo para nós, as caminheiras que iam partir. Estivemos praticamente a semana toda juntas a preparar tudo e na quarta-feira, fomos então para campo, tempo esse que aproveitamos para fazer o pórtico e organizar alguns aspectos finais da logística.


Na quinta-feira de manhã, por volta das nove horas chegou o caminheiro André Oliveira que connosco tomou o pequeno-almoço. Após isto, prosseguimos com as construções de campo e almoçámos. Da parte da tarde continuámos as construções e quando chegou a chefe Teresa, fizemos a abertura oficial da actividade. Jantámos e tínhamos previsto um jogo nocturno mas dado que éramos poucos, fomos ao ensaio de cânticos para a missa de festa da nossa paróquia. Chegados a campo, fez-se silêncio.


Após isto, prosseguimos com as construções de campo e almoçámos. Da parte da tarde continuámos as construções e quando chegou a chefe Teresa, fizemos a abertura oficial da actividade. Jantámos e tínhamos previsto um jogo nocturno mas dado que éramos poucos, fomos ao ensaio de cânticos para a missa de festa da nossa paróquia. Chegados a campo, fez-se silêncio.




Na sexta-feira eram oito horas quando demos a alvorada, realizámos a ginástica matinal, e depois de tomarmos o pequeno-almoço fizemos a oração da manha, para depois podermos partir para o Hike.

As caminheiras Rute e Kátia tinham uma reunião na câmara municipal de Torres Vedras, pois vão participar num estágio internacional e a reunião era de carácter obrigatório. A chegada dos caminheiros a campo atrasou-se bastante, pelo que fez com que os horários não fossem plenamente cumpridos.

A noite foi animada pelos elementos do Clã que fizeram o Hike, apresentando aquilo que tinha sido o seu dia e os desafios propostos, nomeadamente um pequeno teatro típico sobre as caminheiras Rute e Kátia. Todos fizeram uma partilha sobre aquilo que sentiam sobre aquelas que iriam partir.




No sábado era dia de Serviço ao Agrupamento. Não tardámos a chegar à nossa sede onde durante todo o dia pintámos e arrumámos a sala da Chefia de Agrupamento.



A chegada a campo ao fim do dia atrasou-se, pelo que o jantar e a noite de partilha animada pelas caminheiras que iriam partir também se atrasaram. Contudo foi uma noite bastante alegre, de teatro e muitas recordações que nos aqueceram o coração.




Domingo, o dia do Senhor e o dia da partida, foi tempo de serenarmos o nosso coração. De manha, depois da alvorada, oração da manha e pequeno-almoço, a chefe Teresa realizou um ateliê sobre a voz e depois saímos para a Eucaristia em Santa Cruz. Depois de almoço, onde já estavam presentes alguns convidados, foi tempo de fazer as desmontagens de campo e preparar o local da partida. A cerimónia das partidas foi o culminar de uma grande actividade, onde todos estivemos em comunhão e onde as lágrimas e os sorrisos de misturaram de forma harmoniosa.





O facto de não haver muitas pessoas a participarem na actividade e ter havido algumas desistências de última hora fez com que a nossa vontade de preparar e fazer algo, fosse por assim dizer, questionada. O apoio mútuo entre nós foi essencial e o pensarmos naqueles que iam a actividade, e que esses sim, mereceriam o nosso melhor fez com que as forças viessem ao de cima; deu-nos ânimo e alegria. Ao olharmos para trás apercebemo-nos de que nos sentimos realizadas com esta actividade e para nós foi um orgulho e uma alegria partilha-la uma com a outra e com todos aqueles que estiveram entre nós.